sexta-feira, 25 de março de 2011

Náilon Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Ir para: navegação, pesquisa Nylon 40 vezes ampliado O náilon é um nome genérico para a família das poliamida, sintetizada pelo químico chamado Wallace Hume Carothers em 1935.[1] Foi a primeira fibra têxtil sintética produzida. Dos fios desse polímero fabricam-se o velcro e os tecidos usados em meias femininas, roupas íntimas, maiôs, biquínis, bermudas, shorts e outras roupas esportivas . Monomero do Nylon 6,6, primeiro a ser produzido Várias são as histórias que explicam a etimologia dessa palavra. A mais famosa (ainda que não seja provada) conta que ele é assim chamado, pois a fábrica que inicialmente o produziu tinha sede tanto nos Estados Unidos (em New York) quanto na Inglaterra (em London). Os criadores dessa fibra, diante da necessidade de dar-lhe um nome, decidiram juntar as iniciais de New York, com as três primeiras letras de London, dando origem à palavra nylon. Outra possível explicação para o termo seria a de que durante a 2ª Guerra Mundial os EUA usaram o tecido nos pára-quedas. O "nylon" seria então uma abreviação de "Now you've lost, Old Nippon".[2]. Corda de náilon O náilon consiste, também, no mais conhecido representante de uma categoria de materiais chamados poliamidas, que apresentam ótima resistência ao desgaste e ao tracionamento. Esta última propriedade é facilmente percebida quando tentamos arrebentar com as mãos uma linha de pesca fabricada com náilon. O náilon e as demais poliamidas podem também ser moldados sob outras formas, além de fios, possibilitando a confecção de objetos como parafusos, engrenagens e pulseiras para relógios. O náilon também é muito utilizado para realização de suturas em ferimentos, uma vez que é um material inerte ao organismo e não apresenta reação inflamatória como outros fios de sutura (ex.: vicryl, cat-gut, seda, algodão). Este fio pode ser tão resistente quanto o fio que forma as teia da aranha. Isto se deve a uma certa semelhança química entre o que seja o náilon e as proteínas. Os polímeros que genericamente são chamados de náilon são resultado da polimerização de ácidos dicarboxílicos alternadamente com diaminas, enquanto as proteínas são polímeros de aminoácidos. Náilon: …-NH-[CH2]n-NH-CO-[CH2]n-CO-NH-[CH2]n-NH-CO-[CH2]n-CO-NH-[CH2]n-NH-… Proteínas, em comparação: …-NH-R-CO-NH-R'-CO-NH-R-CO-NH-R'-CO-NH-R4'-CO-… [editar] Nylon e o meio ambiente Náilon, cerca de 650 anos para se degradar O náilon se descartado em locais indevidos, podem ter forte impacto no meio ambiente, pois seu tempo de degradação é de cerca de 400 anos. Por ser muito utilizado na indústria pesqueira, muitos animais marinhos como tartaruga e golfinhos ficam presos pelo resto da vida em eventuais contatos com o material. Em alguns locais do Brasil, a pesca de grande porte é proibida se utilizada redes de náilon, principalmente em épocas de piracema, sendo permitido apenas com cadastro no orgão ambiental, realizar pescas por lazer ou recreação com o uso de anzol, chumbada, linha, vara, molinete e íscas[3]. [editar] Produção O náilon é um dos muitos nomes correntes das fibras artificiais mais comuns! O náilon é obtido em diferentes combinações de diaminas com ácidos dicarboxílicos, sendo comuns a reação de hexametilenodiamina com o ácido adípico ou com o cloreto de adipoíla, para o nylon "6,6" (estes números referem-se ao número de carbonos de cada um de seus constituintes, e com o ácido sebácico ou o dicloreto de ácido sebácico, alternativamente para obter o nylon "6,10", entre outras variações. No Brasil o nylon é produzido em grande escala pela RHODIA sendo vendido em estado líquido com o nome de Sal N. A reação geral é: Condensation polymerization diacid diamine.svg Náilon Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Ir para: navegação, pesquisa Nylon 40 vezes ampliado O náilon é um nome genérico para a família das poliamida, sintetizada pelo químico chamado Wallace Hume Carothers em 1935.[1] Foi a primeira fibra têxtil sintética produzida. Dos fios desse polímero fabricam-se o velcro e os tecidos usados em meias femininas, roupas íntimas, maiôs, biquínis, bermudas, shorts e outras roupas esportivas . Monomero do Nylon 6,6, primeiro a ser produzido Várias são as histórias que explicam a etimologia dessa palavra. A mais famosa (ainda que não seja provada) conta que ele é assim chamado, pois a fábrica que inicialmente o produziu tinha sede tanto nos Estados Unidos (em New York) quanto na Inglaterra (em London). Os criadores dessa fibra, diante da necessidade de dar-lhe um nome, decidiram juntar as iniciais de New York, com as três primeiras letras de London, dando origem à palavra nylon. Outra possível explicação para o termo seria a de que durante a 2ª Guerra Mundial os EUA usaram o tecido nos pára-quedas. O "nylon" seria então uma abreviação de "Now you've lost, Old Nippon".[2]. Corda de náilon O náilon consiste, também, no mais conhecido representante de uma categoria de materiais chamados poliamidas, que apresentam ótima resistência ao desgaste e ao tracionamento. Esta última propriedade é facilmente percebida quando tentamos arrebentar com as mãos uma linha de pesca fabricada com náilon. O náilon e as demais poliamidas podem também ser moldados sob outras formas, além de fios, possibilitando a confecção de objetos como parafusos, engrenagens e pulseiras para relógios. O náilon também é muito utilizado para realização de suturas em ferimentos, uma vez que é um material inerte ao organismo e não apresenta reação inflamatória como outros fios de sutura (ex.: vicryl, cat-gut, seda, algodão). Este fio pode ser tão resistente quanto o fio que forma as teia da aranha. Isto se deve a uma certa semelhança química entre o que seja o náilon e as proteínas. Os polímeros que genericamente são chamados de náilon são resultado da polimerização de ácidos dicarboxílicos alternadamente com diaminas, enquanto as proteínas são polímeros de aminoácidos. Náilon: …-NH-[CH2]n-NH-CO-[CH2]n-CO-NH-[CH2]n-NH-CO-[CH2]n-CO-NH-[CH2]n-NH-… Proteínas, em comparação: …-NH-R-CO-NH-R'-CO-NH-R-CO-NH-R'-CO-NH-R4'-CO-… [editar] Nylon e o meio ambiente Náilon, cerca de 650 anos para se degradar O náilon se descartado em locais indevidos, podem ter forte impacto no meio ambiente, pois seu tempo de degradação é de cerca de 400 anos. Por ser muito utilizado na indústria pesqueira, muitos animais marinhos como tartaruga e golfinhos ficam presos pelo resto da vida em eventuais contatos com o material. Em alguns locais do Brasil, a pesca de grande porte é proibida se utilizada redes de náilon, principalmente em épocas de piracema, sendo permitido apenas com cadastro no orgão ambiental, realizar pescas por lazer ou recreação com o uso de anzol, chumbada, linha, vara, molinete e íscas[3]. [editar] Produção O náilon é um dos muitos nomes correntes das fibras artificiais mais comuns! O náilon é obtido em diferentes combinações de diaminas com ácidos dicarboxílicos, sendo comuns a reação de hexametilenodiamina com o ácido adípico ou com o cloreto de adipoíla, para o nylon "6,6" (estes números referem-se ao número de carbonos de cada um de seus constituintes, e com o ácido sebácico ou o dicloreto de ácido sebácico, alternativamente para obter o nylon "6,10", entre outras variações. No Brasil o nylon é produzido em grande escala pela RHODIA sendo vendido em estado líquido com o nome de Sal N. A reação geral é: Condensation polymerization diacid diamine.svg Náilon Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Ir para: navegação, pesquisa Nylon 40 vezes ampliado O náilon é um nome genérico para a família das poliamida, sintetizada pelo químico chamado Wallace Hume Carothers em 1935.[1] Foi a primeira fibra têxtil sintética produzida. Dos fios desse polímero fabricam-se o velcro e os tecidos usados em meias femininas, roupas íntimas, maiôs, biquínis, bermudas, shorts e outras roupas esportivas . Monomero do Nylon 6,6, primeiro a ser produzido Várias são as histórias que explicam a etimologia dessa palavra. A mais famosa (ainda que não seja provada) conta que ele é assim chamado, pois a fábrica que inicialmente o produziu tinha sede tanto nos Estados Unidos (em New York) quanto na Inglaterra (em London). Os criadores dessa fibra, diante da necessidade de dar-lhe um nome, decidiram juntar as iniciais de New York, com as três primeiras letras de London, dando origem à palavra nylon. Outra possível explicação para o termo seria a de que durante a 2ª Guerra Mundial os EUA usaram o tecido nos pára-quedas. O "nylon" seria então uma abreviação de "Now you've lost, Old Nippon".[2]. Corda de náilon O náilon consiste, também, no mais conhecido representante de uma categoria de materiais chamados poliamidas, que apresentam ótima resistência ao desgaste e ao tracionamento. Esta última propriedade é facilmente percebida quando tentamos arrebentar com as mãos uma linha de pesca fabricada com náilon. O náilon e as demais poliamidas podem também ser moldados sob outras formas, além de fios, possibilitando a confecção de objetos como parafusos, engrenagens e pulseiras para relógios. O náilon também é muito utilizado para realização de suturas em ferimentos, uma vez que é um material inerte ao organismo e não apresenta reação inflamatória como outros fios de sutura (ex.: vicryl, cat-gut, seda, algodão). Este fio pode ser tão resistente quanto o fio que forma as teia da aranha. Isto se deve a uma certa semelhança química entre o que seja o náilon e as proteínas. Os polímeros que genericamente são chamados de náilon são resultado da polimerização de ácidos dicarboxílicos alternadamente com diaminas, enquanto as proteínas são polímeros de aminoácidos. Náilon: …-NH-[CH2]n-NH-CO-[CH2]n-CO-NH-[CH2]n-NH-CO-[CH2]n-CO-NH-[CH2]n-NH-… Proteínas, em comparação: …-NH-R-CO-NH-R'-CO-NH-R-CO-NH-R'-CO-NH-R4'-CO-… [editar] Nylon e o meio ambiente Náilon, cerca de 650 anos para se degradar O náilon se descartado em locais indevidos, podem ter forte impacto no meio ambiente, pois seu tempo de degradação é de cerca de 400 anos. Por ser muito utilizado na indústria pesqueira, muitos animais marinhos como tartaruga e golfinhos ficam presos pelo resto da vida em eventuais contatos com o material. Em alguns locais do Brasil, a pesca de grande porte é proibida se utilizada redes de náilon, principalmente em épocas de piracema, sendo permitido apenas com cadastro no orgão ambiental, realizar pescas por lazer ou recreação com o uso de anzol, chumbada, linha, vara, molinete e íscas[3]. [editar] Produção O náilon é um dos muitos nomes correntes das fibras artificiais mais comuns! O náilon é obtido em diferentes combinações de diaminas com ácidos dicarboxílicos, sendo comuns a reação de hexametilenodiamina com o ácido adípico ou com o cloreto de adipoíla, para o nylon "6,6" (estes números referem-se ao número de carbonos de cada um de seus constituintes, e com o ácido sebácico ou o dicloreto de ácido sebácico, alternativamente para obter o nylon "6,10", entre outras variações. No Brasil o nylon é produzido em grande escala pela RHODIA sendo vendido em estado líquido com o nome de Sal N. A reação geral é: Condensation polymerization diacid diamine.svg Náilon Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Ir para: navegação, pesquisa Nylon 40 vezes ampliado O náilon é um nome genérico para a família das poliamida, sintetizada pelo químico chamado Wallace Hume Carothers em 1935.[1] Foi a primeira fibra têxtil sintética produzida. Dos fios desse polímero fabricam-se o velcro e os tecidos usados em meias femininas, roupas íntimas, maiôs, biquínis, bermudas, shorts e outras roupas esportivas . Monomero do Nylon 6,6, primeiro a ser produzido Várias são as histórias que explicam a etimologia dessa palavra. A mais famosa (ainda que não seja provada) conta que ele é assim chamado, pois a fábrica que inicialmente o produziu tinha sede tanto nos Estados Unidos (em New York) quanto na Inglaterra (em London). Os criadores dessa fibra, diante da necessidade de dar-lhe um nome, decidiram juntar as iniciais de New York, com as três primeiras letras de London, dando origem à palavra nylon. Outra possível explicação para o termo seria a de que durante a 2ª Guerra Mundial os EUA usaram o tecido nos pára-quedas. O "nylon" seria então uma abreviação de "Now you've lost, Old Nippon".[2]. Corda de náilon O náilon consiste, também, no mais conhecido representante de uma categoria de materiais chamados poliamidas, que apresentam ótima resistência ao desgaste e ao tracionamento. Esta última propriedade é facilmente percebida quando tentamos arrebentar com as mãos uma linha de pesca fabricada com náilon. O náilon e as demais poliamidas podem também ser moldados sob outras formas, além de fios, possibilitando a confecção de objetos como parafusos, engrenagens e pulseiras para relógios. O náilon também é muito utilizado para realização de suturas em ferimentos, uma vez que é um material inerte ao organismo e não apresenta reação inflamatória como outros fios de sutura (ex.: vicryl, cat-gut, seda, algodão). Este fio pode ser tão resistente quanto o fio que forma as teia da aranha. Isto se deve a uma certa semelhança química entre o que seja o náilon e as proteínas. Os polímeros que genericamente são chamados de náilon são resultado da polimerização de ácidos dicarboxílicos alternadamente com diaminas, enquanto as proteínas são polímeros de aminoácidos. Náilon: …-NH-[CH2]n-NH-CO-[CH2]n-CO-NH-[CH2]n-NH-CO-[CH2]n-CO-NH-[CH2]n-NH-… Proteínas, em comparação: …-NH-R-CO-NH-R'-CO-NH-R-CO-NH-R'-CO-NH-R4'-CO-… [editar] Nylon e o meio ambiente Náilon, cerca de 650 anos para se degradar O náilon se descartado em locais indevidos, podem ter forte impacto no meio ambiente, pois seu tempo de degradação é de cerca de 400 anos. Por ser muito utilizado na indústria pesqueira, muitos animais marinhos como tartaruga e golfinhos ficam presos pelo resto da vida em eventuais contatos com o material. Em alguns locais do Brasil, a pesca de grande porte é proibida se utilizada redes de náilon, principalmente em épocas de piracema, sendo permitido apenas com cadastro no orgão ambiental, realizar pescas por lazer ou recreação com o uso de anzol, chumbada, linha, vara, molinete e íscas[3]. [editar] Produção O náilon é um dos muitos nomes correntes das fibras artificiais mais comuns! O náilon é obtido em diferentes combinações de diaminas com ácidos dicarboxílicos, sendo comuns a reação de hexametilenodiamina com o ácido adípico ou com o cloreto de adipoíla, para o nylon "6,6" (estes números referem-se ao número de carbonos de cada um de seus constituintes, e com o ácido sebácico ou o dicloreto de ácido sebácico, alternativamente para obter o nylon "6,10", entre outras variações. No Brasil o nylon é produzido em grande escala pela RHODIA sendo vendido em estado líquido com o nome de Sal N. A reação geral é: Condensation polymerization diacid diamine.svg Náilon Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Ir para: navegação, pesquisa Nylon 40 vezes ampliado O náilon é um nome genérico para a família das poliamida, sintetizada pelo químico chamado Wallace Hume Carothers em 1935.[1] Foi a primeira fibra têxtil sintética produzida. Dos fios desse polímero fabricam-se o velcro e os tecidos usados em meias femininas, roupas íntimas, maiôs, biquínis, bermudas, shorts e outras roupas esportivas . Monomero do Nylon 6,6, primeiro a ser produzido Várias são as histórias que explicam a etimologia dessa palavra. A mais famosa (ainda que não seja provada) conta que ele é assim chamado, pois a fábrica que inicialmente o produziu tinha sede tanto nos Estados Unidos (em New York) quanto na Inglaterra (em London). Os criadores dessa fibra, diante da necessidade de dar-lhe um nome, decidiram juntar as iniciais de New York, com as três primeiras letras de London, dando origem à palavra nylon. Outra possível explicação para o termo seria a de que durante a 2ª Guerra Mundial os EUA usaram o tecido nos pára-quedas. O "nylon" seria então uma abreviação de "Now you've lost, Old Nippon".[2]. Corda de náilon O náilon consiste, também, no mais conhecido representante de uma categoria de materiais chamados poliamidas, que apresentam ótima resistência ao desgaste e ao tracionamento. Esta última propriedade é facilmente percebida quando tentamos arrebentar com as mãos uma linha de pesca fabricada com náilon. O náilon e as demais poliamidas podem também ser moldados sob outras formas, além de fios, possibilitando a confecção de objetos como parafusos, engrenagens e pulseiras para relógios. O náilon também é muito utilizado para realização de suturas em ferimentos, uma vez que é um material inerte ao organismo e não apresenta reação inflamatória como outros fios de sutura (ex.: vicryl, cat-gut, seda, algodão). Este fio pode ser tão resistente quanto o fio que forma as teia da aranha. Isto se deve a uma certa semelhança química entre o que seja o náilon e as proteínas. Os polímeros que genericamente são chamados de náilon são resultado da polimerização de ácidos dicarboxílicos alternadamente com diaminas, enquanto as proteínas são polímeros de aminoácidos. Náilon: …-NH-[CH2]n-NH-CO-[CH2]n-CO-NH-[CH2]n-NH-CO-[CH2]n-CO-NH-[CH2]n-NH-… Proteínas, em comparação: …-NH-R-CO-NH-R'-CO-NH-R-CO-NH-R'-CO-NH-R4'-CO-… [editar] Nylon e o meio ambiente Náilon, cerca de 650 anos para se degradar O náilon se descartado em locais indevidos, podem ter forte impacto no meio ambiente, pois seu tempo de degradação é de cerca de 400 anos. Por ser muito utilizado na indústria pesqueira, muitos animais marinhos como tartaruga e golfinhos ficam presos pelo resto da vida em eventuais contatos com o material. Em alguns locais do Brasil, a pesca de grande porte é proibida se utilizada redes de náilon, principalmente em épocas de piracema, sendo permitido apenas com cadastro no orgão ambiental, realizar pescas por lazer ou recreação com o uso de anzol, chumbada, linha, vara, molinete e íscas[3]. [editar] Produção O náilon é um dos muitos nomes correntes das fibras artificiais mais comuns! O náilon é obtido em diferentes combinações de diaminas com ácidos dicarboxílicos, sendo comuns a reação de hexametilenodiamina com o ácido adípico ou com o cloreto de adipoíla, para o nylon "6,6" (estes números referem-se ao número de carbonos de cada um de seus constituintes, e com o ácido sebácico ou o dicloreto de ácido sebácico, alternativamente para obter o nylon "6,10", entre outras variações. No Brasil o nylon é produzido em grande escala pela RHODIA sendo vendido em estado líquido com o nome de Sal N. A reação geral é: Condensation polymerization diacid diamine.svg

Náilon

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Nylon 40 vezes ampliado
O náilon é um nome genérico para a família das poliamida, sintetizada pelo químico chamado Wallace Hume Carothers em 1935.[1] Foi a primeira fibra têxtil sintética produzida. Dos fios desse polímero fabricam-se o velcro e os tecidos usados em meias femininas, roupas íntimas, maiôs, biquínis, bermudas, shorts e outras roupas esportivas .

Monomero do Nylon 6,6, primeiro a ser produzido
Várias são as histórias que explicam a etimologia dessa palavra. A mais famosa (ainda que não seja provada) conta que ele é assim chamado, pois a fábrica que inicialmente o produziu tinha sede tanto nos Estados Unidos (em New York) quanto na Inglaterra (em London). Os criadores dessa fibra, diante da necessidade de dar-lhe um nome, decidiram juntar as iniciais de New York, com as três primeiras letras de London, dando origem à palavra nylon. Outra possível explicação para o termo seria a de que durante a 2ª Guerra Mundial os EUA usaram o tecido nos pára-quedas. O "nylon" seria então uma abreviação de "Now you've lost, Old Nippon".[2].

Corda de náilon
O náilon consiste, também, no mais conhecido representante de uma categoria de materiais chamados poliamidas, que apresentam ótima resistência ao desgaste e ao tracionamento. Esta última propriedade é facilmente percebida quando tentamos arrebentar com as mãos uma linha de pesca fabricada com náilon.
O náilon e as demais poliamidas podem também ser moldados sob outras formas, além de fios, possibilitando a confecção de objetos como parafusos, engrenagens e pulseiras para relógios.
O náilon também é muito utilizado para realização de suturas em ferimentos, uma vez que é um material inerte ao organismo e não apresenta reação inflamatória como outros fios de sutura (ex.: vicryl, cat-gut, seda, algodão).
Este fio pode ser tão resistente quanto o fio que forma as teia da aranha. Isto se deve a uma certa semelhança química entre o que seja o náilon e as proteínas. Os polímeros que genericamente são chamados de náilon são resultado da polimerização de ácidos dicarboxílicos alternadamente com diaminas, enquanto as proteínas são polímeros de aminoácidos.
Náilon:
…-NH-[CH2]n-NH-CO-[CH2]n-CO-NH-[CH2]n-NH-CO-[CH2]n-CO-NH-[CH2]n-NH-…
Proteínas, em comparação:
…-NH-R-CO-NH-R'-CO-NH-R-CO-NH-R'-CO-NH-R4'-CO-…

[editar] Nylon e o meio ambiente


Náilon, cerca de 650 anos para se degradar
O náilon se descartado em locais indevidos, podem ter forte impacto no meio ambiente, pois seu tempo de degradação é de cerca de 400 anos. Por ser muito utilizado na indústria pesqueira, muitos animais marinhos como tartaruga e golfinhos ficam presos pelo resto da vida em eventuais contatos com o material. Em alguns locais do Brasil, a pesca de grande porte é proibida se utilizada redes de náilon, principalmente em épocas de piracema, sendo permitido apenas com cadastro no orgão ambiental, realizar pescas por lazer ou recreação com o uso de anzol, chumbada, linha, vara, molinete e íscas[3].

[editar] Produção

O náilon é um dos muitos nomes correntes das fibras artificiais mais comuns!
O náilon é obtido em diferentes combinações de diaminas com ácidos dicarboxílicos, sendo comuns a reação de hexametilenodiamina com o ácido adípico ou com o cloreto de adipoíla, para o nylon "6,6" (estes números referem-se ao número de carbonos de cada um de seus constituintes, e com o ácido sebácico ou o dicloreto de ácido sebácico, alternativamente para obter o nylon "6,10", entre outras variações. No Brasil o nylon é produzido em grande escala pela RHODIA sendo vendido em estado líquido com o nome de Sal N.
A reação geral é:
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seda e nylon

A SEDA – história, características e obtenção


image0032 A SEDA   história, características e obtenção fotos
Ilustração dos imperadores no descobrimento da seda
Se a tendência aponta tanto para o uso da seda, vou falar um pouco sobre o que é a seda, já que esse é um dos tecidos mais imitados no mundo, seja com fibras sintéticas como poliamida e poliéster ou seja com fibras artificiais como a viscose, mas que não terão jamais o glamour que tem a seda.

image0011 A SEDA   história, características e obtenção fotos
A SEDA
A seda sempre trouxe consigo um certo ar de nobreza e até um certo folclore criado em torno da sua história. Conta-se que ela foi descoberta por uma imperatriz chinesa, que tomava uma xícara de chá sob uma amoreira, quando um casulo do bicho-da-seda caiu no seu chá. Ela, ao tentar puxar a ponta de fio do casulo, fez com que fino fio de seda se desenrolasse, amolecido pela água quente do chá. Diz ainda a lenda que a imperatriz fez um fino manto de seda para o imperador.
A fibra produzida pelo cultivo do bicho da seda é, sem dúvida, um dos mais nobres materiais têxteis, que o homem já utilizou para a fabricação de fios e tecidos. Seu brilho, aspecto e toque são próprios e exclusivos.

A seda é muito conhecida por um brilho e toque únicos. Os seus filamentos são um dos mais finos que conhecemos na natureza e, além disso, é uma fibra bem resistente, absorve umidade e suor o que a torna bastante adequada aos climas quentes e “meia estação” como temos no Brasil, mas a qualidade mais importante da seda é exatamente a imagem de nobreza que ela traz consigo desde a época de sua descoberta.
Tais características fizeram com que a seda fosse um material extremamente desejado durante centenas de anos. Por muito tempo o oriente manteve em segredo a sua produção.
Na Idade Média, os nobres chegaram a trocar um quilo de ouro por um quilo de seda. A seda então cruzava por terra caminhos intermináveis para ser comercializada, constituindo o que ficou conhecido pela “rota da seda”.
image0081 A SEDA   história, características e obtenção fotos
A figura a seguir ilustra estes trajetos.
OBTENÇÃO: o bicho-da-seda passa por três etapas de metamorfose: de lagarta, que é o período de crescimento, de crisálida, quando a lagarta se encasula, e finalmente de borboleta, quando fura o casulo e se liberta. No momento da formação do casulo, a lagarta expele um filamento contínuo e viscoso que solidifica ao ar. O casulo é construído com este fio contínuo, que tem entre 1.500 a 3.000 metros de comprimento e é enrolado em torno do corpo da lagarta.
Durante a formação do casulo, o bicho-da-seda move a cabeça continuamente, de maneira a dirigir o fio na forma de uma cápsula helicoidal ou em forma de ovo.
Os casulos normalmente assumem um formato oval, necessário para o desenrolamento no processo de fiação, mas outras formas de casulos podem ser encontradas, algumas impróprios para utilização.
A foto abaixo mostra a lagarta do bicho-da-seda na idade adulta, quando começa a expelir o fio de seda para formação do casulo.
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Esquema biológico da lagarta do Bicho-da-seda
O ciclo biológico do bicho-da-seda, da postura dos ovos à sua eclosão como borboleta, é um processo muito interessante. Dos ovos nascem as larvas, que se alimentam vorazmente de folhas de amoreiras, aumentando em até 10.000 vezes o seu tamanho inicial em pouco mais de 20 dias. Chegando à idade adulta, procura um apoio adequado e passa a expelir continuamente o fino fio da seda, para construção do seu casulo. Dentro desse casulo, passa pela fase de crisálida e transforma-se de lagarta para borboleta. Ao nascer, procura o seu par para o acasalamento, a fêmea bota centenas de ovos, recomeçando o ciclo.
A partir daí, de forma sucinta, é feita uma secagem dos casulos (e da crisálida), para evitar a eclosão e ruptura do casulo e do fio de seda. Passamos então para uma seleção dos casulos, visando a eliminar aqueles defeituosos ou avariados, de modo a se obter uma classe homogênea. Os casulos classificados como ruins podem ser utilizados na fabricação de schappe de seda.
image010 A SEDA   história, características e obtenção fotos