segunda-feira, 23 de maio de 2011

Rota da seda

A Rota da Seda (chinês tradicional: 絲綢之路; chinês simples: 丝绸之路; pinyin: sī chóu zhī lù, persa راه ابریشم; Râh-e Abrisham, turco: İpekyolu, quirguiz: Jibek Jolu) era uma série de rotas interconectadas através da Ásia do Sul, usadas no comércio da seda entre o Oriente e a Europa. Eram transpostas por caravanas e embarcações oceânicas que ligavam comercialmente o Extremo Oriente e a Europa, provavelmente estabelecidas a partir do oitavo milénio a.C. – os antigos povos do Saara possuíam animais domésticos provenientes da Ásia – e foram fundamentais para as trocas entre estes continentes até à descoberta do caminho marítimo para a Índia. Conectava Chang'an (atual Xi'an) na China até Antioquia na Ásia Menor, assim como a outros locais. Sua influência expandiu-se até a Coréia e o Japão. Formava a maior rede comercial do Mundo Antigo.
Estas rotas não só foram significativas para o desenvolvimento e florescimento de grandes civilizações, como o Egito Antigo, a Mesopotâmia, a China, a Pérsia, a Índia e até Roma, mas também ajudaram a fundamentar o início do mundo moderno. Rota da seda é uma tradução do alemão Seidenstraße, a primeira denominação do caminho feita pelo geógrafo alemão Ferdinand von Richthofen no século XIX.
A rota da seda continental divide-se em rotas do norte e do sul, devido à presença de centros comerciais no norte e no sul da China. A rota norte atravessa o Leste Europeu (os mercadores criaram algumas cidades na Bulgária), a península da Criméia, o mar Negro, o mar de Mármara, chegando aos Bálcãs e por fim, a Veneza; a rota sul percorre o Turcomenistão, a Mesopotâmia e a Anatólia. Chegando a este ponto, divide-se em rotas que levam à Antioquia (na Anatólia meridional, banhada pelo Mediterrâneo) ou ao Egito e ao Norte da África.
A última estrada de ferro conectada à rota da seda contemporânea foi completada em 1992, quando a via Almaty-Urumqi foi aberta.
A rota da seda marítima estende-se da China meridional (atualmente Filipinas, Brunei, Sião e Malaca) até destinos como o Ceilão, Índia, Pérsia, Egito, Itália, Portugal e até a Suécia. Em 7 de agosto de 2005, foi confirmado que o Departamento do Patrimônio Histórico de Hong Kong pretende propor a Rota da Seda Marítima como Patrimônio da Humanidade.
Muitas caravanas já seguiram essa rota antiga desde 200 a.C. No passado remoto, os chineses aprenderam a fabricar seda a partir da fibra branca dos casulos dos bichos-da-seda. Só os chineses sabiam como fabricá-la e mantinham esse segredo muito bem guardado. Quando eles fizeram contato com as cidades do Ocidente, encontraram pessoas dispostas a pagar muito caro pela seda.
Os dois lados da rota aprenderam muito sobre culturas diferentes das suas, e isso expandiu suas ideias sobre o mundo.
O viajante veneziano Marco Polo percorreu a Rota da Seda no século XIII


Origens

Viagem continental

Quando as técnicas da navegação e da domesticação de bestas de carga foram assimiladas pelo Mundo Antigo, a sua capacidade de transporte de grandes cargas por longas distâncias foi muito melhorada, possibilitando o intercâmbio de culturas e uma maior rapidez no comércio. Por exemplo, a navegação no Egito pré-dinástico só foi estabelecida no século IV a.C., período em que a domesticação do burro e do dromedário começaram a ser instituídas. A domesticação do camelo bactriano e o uso do cavalo como meio de transporte foram feitas em seguida.
Como as rotas náuticas provêm um meio fácil de transporte entre longas distâncias, largos terrenos do interior como as planícies, que permanecem longe do litoral, não se desenvolveram como as rotas costeiras. Em compensação, dispõem de terreno fértil para pastos e água em abundância para as caravanas. Estes terrenos permitem a passagem de caravanas, mercadores e exércitos sem precisar envolver-se com povos sedentários, além de fornecer terras para a agricultura. Da mesma forma, também os nômades preferem não ter que atravessar longos descampados.
Enquanto isto, cargas, especiarias e idéias religiosas eram propagadas por todos os cantos, contrapondo a idéia antiga da troca que, provavelmente, conduzia-se somente por uma rota pré-determinada. É improvável que a rota da seda fosse transcorrida somente por terra, visto que percorre a África, a Europa, o Cáucaso e a China.

 Transporte antigo

Os povos antigos do Saara já haviam importado animais domesticados da Ásia entre 7500 a.C. e 4000 a.C.. Artefatos datados do 5º milênio a.C., encontrados em sítios bádaros do Egito pré-dinástico indicam contato com lugares distantes, como a Síria. Desde o começo do 4º milênio a.C., egípcios antigos de Maadi importam cerâmica e conceitos de construção dos Cananeus.
O comércio de lápis lazuli provém da única fonte conhecida no mundo antigo, Badakshan, localizada no noroeste do Afeganistão, localidade distante das grandes culturas, com a Mesopotâmia e o Egito. A partir do 3º milênio a.C., o comércio do lápis lazuli foi estendido até Harappa e Mohenjo-daro, ambos no Vale do Indo.
Pensa-se que tenham sido usadas rotas que acompanhavam a Estrada Real Persa (construída por volta do ano 500 a.C.) desde 3500 a.C.. Existem evidências de que exploradores do Antigo Egito podem ter aberto e protegido novas ramificações da rota da seda. Entre 1979 e 1985, amostras de carvão vegetal foram encontradas nas tumbas de Nekhen, onde eram datadas dos períodos Naqada I e II, identificadas como cedro-do-líbano, originário do Líbano.
Em 1994, escavadores descobriram fragmentos de cerâmica gravada com o símbolo serekh de Naramer, datando do milênio 3000 a.C.. Estudos mineralógicos revelaram que os fragmentos pertenciam a uma jarra de vinho exportado do Vale do Nilo até Israel.

 Comércio marítimo egípcio

A pedra de Palermo menciona o rei Sneferu da quarta dinastia do Egito enviando navios para importar cedro de alta qualidade no Líbano. Em uma cena no interior da pirâmide do faraó Sahuré, da quinta dinastia, os egípcios surgem retornando com grossos troncos de cedro. O nome de Sahuré é encontrado estampado numa pequena peça de ouro numa cadeira libanesa, e foram encontrados cartuchos da quinta dinastia em recipientes libaneses de pedra; outras cenas em seu templo mostram ursos sírios. A pedra de Palermo também menciona expedições ao Sinai assim como mina de diorita ao noroeste de Abu Simbel.
A mais antiga expedição de que há registo à Terra de Punt foi organizada por Sahuré, aparentemente a procura de mirra, assim como malaquita e electrum. O faraó da décima-segunda Dinastia do Egito, Senuseret III, fez um "Canal de Suez" antigo, ligando o rio Nilo ao mar Vermelho, para a troca direta com Punt. Por volta de 1950 a.C., no reino de Mentuhotep III, um oficial chamado Hennu fez algumas viagens a Punt. Foi conduzida uma expedição muito famosa por Nehsi e pela rainha Hatchepsut a Punt, realizada no século XV a.C., com o intuito de obter mirra; um relato da viagem sobrevive em um pedido de socorro localizado no templo funerário de Hatshetup, em Deir el-Bahari. Muitos de seus sucessores, incluindo Tutmés III, também organizaram viagens a Punt.

 Estanho britânico

A Grã-Bretanha possui grandes reservas de estanho nas regiões da Cornualha e de Devon, no sudoeste da Inglaterra. Por volta de 1600 a.C., o sudoeste da Bretanha experimentou uma explosão comercial, onde o estanho britânico era comercializado por boa parte da Europa (veja também Bretanha pré-histórica). Quando a era do Bronze substituiu a era do Ferro, a navegação baseada em peças de estanho (concentrada no Mediterrâneo) declinou entre 1200 a.C. e 1100 a.C.. No entanto, não foi encontrada nenhuma rota terrestre entre a Bretanha antiga e as civilizações do Mediterrâneo.

 

bicho da seda

Bicho-da-seda
Silkworm 01.png
Classificação científica
 
 

Bicho-da-seda é a larva de uma espécie de mariposa  usada na produção de fios de seda. Este insecto é nativo do Norte da China mas encontra-se actualmente distribuído por todo o mundo em quintas de produção de seda, denominada sericicultura.
O bicho-da-seda alimenta-se de folhas, preferencialmente de Amoreira ou ração, ao longo de toda a sua fase de vida larvar. Ao fim de um período de pouco mais de um mês, a lagarta torna-se amarelada e começa a segregar um casulo onde se dará a metamorfose para o estado adulto (imago). É esse casulo que serve de fonte para a seda.

 Ciclo de vida

  • Ovo: 10-14 meses (tempo mínimo: 11 dias, ele nasce depois deste tempo, mas somente com o calor, o tempo restante é para não ocorrer o caso do animal nascer no inverno ou em temperaturas muito baixas, causando a sua morte)
  • Larva: 27 dias
    • 1ª estágio larval
    • 2ª estágio larval
    • 3ª estágio larval
    • 4ª estágio larval
    • 5ª estágio larval
  • Crisálida: 14 dias
  • Adulto: 7 dias

Casulo de bicho-da-seda

sexta-feira, 25 de março de 2011

Náilon Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Ir para: navegação, pesquisa Nylon 40 vezes ampliado O náilon é um nome genérico para a família das poliamida, sintetizada pelo químico chamado Wallace Hume Carothers em 1935.[1] Foi a primeira fibra têxtil sintética produzida. Dos fios desse polímero fabricam-se o velcro e os tecidos usados em meias femininas, roupas íntimas, maiôs, biquínis, bermudas, shorts e outras roupas esportivas . Monomero do Nylon 6,6, primeiro a ser produzido Várias são as histórias que explicam a etimologia dessa palavra. A mais famosa (ainda que não seja provada) conta que ele é assim chamado, pois a fábrica que inicialmente o produziu tinha sede tanto nos Estados Unidos (em New York) quanto na Inglaterra (em London). Os criadores dessa fibra, diante da necessidade de dar-lhe um nome, decidiram juntar as iniciais de New York, com as três primeiras letras de London, dando origem à palavra nylon. Outra possível explicação para o termo seria a de que durante a 2ª Guerra Mundial os EUA usaram o tecido nos pára-quedas. O "nylon" seria então uma abreviação de "Now you've lost, Old Nippon".[2]. Corda de náilon O náilon consiste, também, no mais conhecido representante de uma categoria de materiais chamados poliamidas, que apresentam ótima resistência ao desgaste e ao tracionamento. Esta última propriedade é facilmente percebida quando tentamos arrebentar com as mãos uma linha de pesca fabricada com náilon. O náilon e as demais poliamidas podem também ser moldados sob outras formas, além de fios, possibilitando a confecção de objetos como parafusos, engrenagens e pulseiras para relógios. O náilon também é muito utilizado para realização de suturas em ferimentos, uma vez que é um material inerte ao organismo e não apresenta reação inflamatória como outros fios de sutura (ex.: vicryl, cat-gut, seda, algodão). Este fio pode ser tão resistente quanto o fio que forma as teia da aranha. Isto se deve a uma certa semelhança química entre o que seja o náilon e as proteínas. Os polímeros que genericamente são chamados de náilon são resultado da polimerização de ácidos dicarboxílicos alternadamente com diaminas, enquanto as proteínas são polímeros de aminoácidos. Náilon: …-NH-[CH2]n-NH-CO-[CH2]n-CO-NH-[CH2]n-NH-CO-[CH2]n-CO-NH-[CH2]n-NH-… Proteínas, em comparação: …-NH-R-CO-NH-R'-CO-NH-R-CO-NH-R'-CO-NH-R4'-CO-… [editar] Nylon e o meio ambiente Náilon, cerca de 650 anos para se degradar O náilon se descartado em locais indevidos, podem ter forte impacto no meio ambiente, pois seu tempo de degradação é de cerca de 400 anos. Por ser muito utilizado na indústria pesqueira, muitos animais marinhos como tartaruga e golfinhos ficam presos pelo resto da vida em eventuais contatos com o material. Em alguns locais do Brasil, a pesca de grande porte é proibida se utilizada redes de náilon, principalmente em épocas de piracema, sendo permitido apenas com cadastro no orgão ambiental, realizar pescas por lazer ou recreação com o uso de anzol, chumbada, linha, vara, molinete e íscas[3]. [editar] Produção O náilon é um dos muitos nomes correntes das fibras artificiais mais comuns! O náilon é obtido em diferentes combinações de diaminas com ácidos dicarboxílicos, sendo comuns a reação de hexametilenodiamina com o ácido adípico ou com o cloreto de adipoíla, para o nylon "6,6" (estes números referem-se ao número de carbonos de cada um de seus constituintes, e com o ácido sebácico ou o dicloreto de ácido sebácico, alternativamente para obter o nylon "6,10", entre outras variações. No Brasil o nylon é produzido em grande escala pela RHODIA sendo vendido em estado líquido com o nome de Sal N. A reação geral é: Condensation polymerization diacid diamine.svg Náilon Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Ir para: navegação, pesquisa Nylon 40 vezes ampliado O náilon é um nome genérico para a família das poliamida, sintetizada pelo químico chamado Wallace Hume Carothers em 1935.[1] Foi a primeira fibra têxtil sintética produzida. Dos fios desse polímero fabricam-se o velcro e os tecidos usados em meias femininas, roupas íntimas, maiôs, biquínis, bermudas, shorts e outras roupas esportivas . Monomero do Nylon 6,6, primeiro a ser produzido Várias são as histórias que explicam a etimologia dessa palavra. A mais famosa (ainda que não seja provada) conta que ele é assim chamado, pois a fábrica que inicialmente o produziu tinha sede tanto nos Estados Unidos (em New York) quanto na Inglaterra (em London). Os criadores dessa fibra, diante da necessidade de dar-lhe um nome, decidiram juntar as iniciais de New York, com as três primeiras letras de London, dando origem à palavra nylon. Outra possível explicação para o termo seria a de que durante a 2ª Guerra Mundial os EUA usaram o tecido nos pára-quedas. O "nylon" seria então uma abreviação de "Now you've lost, Old Nippon".[2]. Corda de náilon O náilon consiste, também, no mais conhecido representante de uma categoria de materiais chamados poliamidas, que apresentam ótima resistência ao desgaste e ao tracionamento. Esta última propriedade é facilmente percebida quando tentamos arrebentar com as mãos uma linha de pesca fabricada com náilon. O náilon e as demais poliamidas podem também ser moldados sob outras formas, além de fios, possibilitando a confecção de objetos como parafusos, engrenagens e pulseiras para relógios. O náilon também é muito utilizado para realização de suturas em ferimentos, uma vez que é um material inerte ao organismo e não apresenta reação inflamatória como outros fios de sutura (ex.: vicryl, cat-gut, seda, algodão). Este fio pode ser tão resistente quanto o fio que forma as teia da aranha. Isto se deve a uma certa semelhança química entre o que seja o náilon e as proteínas. Os polímeros que genericamente são chamados de náilon são resultado da polimerização de ácidos dicarboxílicos alternadamente com diaminas, enquanto as proteínas são polímeros de aminoácidos. Náilon: …-NH-[CH2]n-NH-CO-[CH2]n-CO-NH-[CH2]n-NH-CO-[CH2]n-CO-NH-[CH2]n-NH-… Proteínas, em comparação: …-NH-R-CO-NH-R'-CO-NH-R-CO-NH-R'-CO-NH-R4'-CO-… [editar] Nylon e o meio ambiente Náilon, cerca de 650 anos para se degradar O náilon se descartado em locais indevidos, podem ter forte impacto no meio ambiente, pois seu tempo de degradação é de cerca de 400 anos. Por ser muito utilizado na indústria pesqueira, muitos animais marinhos como tartaruga e golfinhos ficam presos pelo resto da vida em eventuais contatos com o material. Em alguns locais do Brasil, a pesca de grande porte é proibida se utilizada redes de náilon, principalmente em épocas de piracema, sendo permitido apenas com cadastro no orgão ambiental, realizar pescas por lazer ou recreação com o uso de anzol, chumbada, linha, vara, molinete e íscas[3]. [editar] Produção O náilon é um dos muitos nomes correntes das fibras artificiais mais comuns! O náilon é obtido em diferentes combinações de diaminas com ácidos dicarboxílicos, sendo comuns a reação de hexametilenodiamina com o ácido adípico ou com o cloreto de adipoíla, para o nylon "6,6" (estes números referem-se ao número de carbonos de cada um de seus constituintes, e com o ácido sebácico ou o dicloreto de ácido sebácico, alternativamente para obter o nylon "6,10", entre outras variações. No Brasil o nylon é produzido em grande escala pela RHODIA sendo vendido em estado líquido com o nome de Sal N. A reação geral é: Condensation polymerization diacid diamine.svg Náilon Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Ir para: navegação, pesquisa Nylon 40 vezes ampliado O náilon é um nome genérico para a família das poliamida, sintetizada pelo químico chamado Wallace Hume Carothers em 1935.[1] Foi a primeira fibra têxtil sintética produzida. Dos fios desse polímero fabricam-se o velcro e os tecidos usados em meias femininas, roupas íntimas, maiôs, biquínis, bermudas, shorts e outras roupas esportivas . Monomero do Nylon 6,6, primeiro a ser produzido Várias são as histórias que explicam a etimologia dessa palavra. A mais famosa (ainda que não seja provada) conta que ele é assim chamado, pois a fábrica que inicialmente o produziu tinha sede tanto nos Estados Unidos (em New York) quanto na Inglaterra (em London). Os criadores dessa fibra, diante da necessidade de dar-lhe um nome, decidiram juntar as iniciais de New York, com as três primeiras letras de London, dando origem à palavra nylon. Outra possível explicação para o termo seria a de que durante a 2ª Guerra Mundial os EUA usaram o tecido nos pára-quedas. O "nylon" seria então uma abreviação de "Now you've lost, Old Nippon".[2]. Corda de náilon O náilon consiste, também, no mais conhecido representante de uma categoria de materiais chamados poliamidas, que apresentam ótima resistência ao desgaste e ao tracionamento. Esta última propriedade é facilmente percebida quando tentamos arrebentar com as mãos uma linha de pesca fabricada com náilon. O náilon e as demais poliamidas podem também ser moldados sob outras formas, além de fios, possibilitando a confecção de objetos como parafusos, engrenagens e pulseiras para relógios. O náilon também é muito utilizado para realização de suturas em ferimentos, uma vez que é um material inerte ao organismo e não apresenta reação inflamatória como outros fios de sutura (ex.: vicryl, cat-gut, seda, algodão). Este fio pode ser tão resistente quanto o fio que forma as teia da aranha. Isto se deve a uma certa semelhança química entre o que seja o náilon e as proteínas. Os polímeros que genericamente são chamados de náilon são resultado da polimerização de ácidos dicarboxílicos alternadamente com diaminas, enquanto as proteínas são polímeros de aminoácidos. Náilon: …-NH-[CH2]n-NH-CO-[CH2]n-CO-NH-[CH2]n-NH-CO-[CH2]n-CO-NH-[CH2]n-NH-… Proteínas, em comparação: …-NH-R-CO-NH-R'-CO-NH-R-CO-NH-R'-CO-NH-R4'-CO-… [editar] Nylon e o meio ambiente Náilon, cerca de 650 anos para se degradar O náilon se descartado em locais indevidos, podem ter forte impacto no meio ambiente, pois seu tempo de degradação é de cerca de 400 anos. Por ser muito utilizado na indústria pesqueira, muitos animais marinhos como tartaruga e golfinhos ficam presos pelo resto da vida em eventuais contatos com o material. Em alguns locais do Brasil, a pesca de grande porte é proibida se utilizada redes de náilon, principalmente em épocas de piracema, sendo permitido apenas com cadastro no orgão ambiental, realizar pescas por lazer ou recreação com o uso de anzol, chumbada, linha, vara, molinete e íscas[3]. [editar] Produção O náilon é um dos muitos nomes correntes das fibras artificiais mais comuns! O náilon é obtido em diferentes combinações de diaminas com ácidos dicarboxílicos, sendo comuns a reação de hexametilenodiamina com o ácido adípico ou com o cloreto de adipoíla, para o nylon "6,6" (estes números referem-se ao número de carbonos de cada um de seus constituintes, e com o ácido sebácico ou o dicloreto de ácido sebácico, alternativamente para obter o nylon "6,10", entre outras variações. No Brasil o nylon é produzido em grande escala pela RHODIA sendo vendido em estado líquido com o nome de Sal N. A reação geral é: Condensation polymerization diacid diamine.svg Náilon Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Ir para: navegação, pesquisa Nylon 40 vezes ampliado O náilon é um nome genérico para a família das poliamida, sintetizada pelo químico chamado Wallace Hume Carothers em 1935.[1] Foi a primeira fibra têxtil sintética produzida. Dos fios desse polímero fabricam-se o velcro e os tecidos usados em meias femininas, roupas íntimas, maiôs, biquínis, bermudas, shorts e outras roupas esportivas . Monomero do Nylon 6,6, primeiro a ser produzido Várias são as histórias que explicam a etimologia dessa palavra. A mais famosa (ainda que não seja provada) conta que ele é assim chamado, pois a fábrica que inicialmente o produziu tinha sede tanto nos Estados Unidos (em New York) quanto na Inglaterra (em London). Os criadores dessa fibra, diante da necessidade de dar-lhe um nome, decidiram juntar as iniciais de New York, com as três primeiras letras de London, dando origem à palavra nylon. Outra possível explicação para o termo seria a de que durante a 2ª Guerra Mundial os EUA usaram o tecido nos pára-quedas. O "nylon" seria então uma abreviação de "Now you've lost, Old Nippon".[2]. Corda de náilon O náilon consiste, também, no mais conhecido representante de uma categoria de materiais chamados poliamidas, que apresentam ótima resistência ao desgaste e ao tracionamento. Esta última propriedade é facilmente percebida quando tentamos arrebentar com as mãos uma linha de pesca fabricada com náilon. O náilon e as demais poliamidas podem também ser moldados sob outras formas, além de fios, possibilitando a confecção de objetos como parafusos, engrenagens e pulseiras para relógios. O náilon também é muito utilizado para realização de suturas em ferimentos, uma vez que é um material inerte ao organismo e não apresenta reação inflamatória como outros fios de sutura (ex.: vicryl, cat-gut, seda, algodão). Este fio pode ser tão resistente quanto o fio que forma as teia da aranha. Isto se deve a uma certa semelhança química entre o que seja o náilon e as proteínas. Os polímeros que genericamente são chamados de náilon são resultado da polimerização de ácidos dicarboxílicos alternadamente com diaminas, enquanto as proteínas são polímeros de aminoácidos. Náilon: …-NH-[CH2]n-NH-CO-[CH2]n-CO-NH-[CH2]n-NH-CO-[CH2]n-CO-NH-[CH2]n-NH-… Proteínas, em comparação: …-NH-R-CO-NH-R'-CO-NH-R-CO-NH-R'-CO-NH-R4'-CO-… [editar] Nylon e o meio ambiente Náilon, cerca de 650 anos para se degradar O náilon se descartado em locais indevidos, podem ter forte impacto no meio ambiente, pois seu tempo de degradação é de cerca de 400 anos. Por ser muito utilizado na indústria pesqueira, muitos animais marinhos como tartaruga e golfinhos ficam presos pelo resto da vida em eventuais contatos com o material. Em alguns locais do Brasil, a pesca de grande porte é proibida se utilizada redes de náilon, principalmente em épocas de piracema, sendo permitido apenas com cadastro no orgão ambiental, realizar pescas por lazer ou recreação com o uso de anzol, chumbada, linha, vara, molinete e íscas[3]. [editar] Produção O náilon é um dos muitos nomes correntes das fibras artificiais mais comuns! O náilon é obtido em diferentes combinações de diaminas com ácidos dicarboxílicos, sendo comuns a reação de hexametilenodiamina com o ácido adípico ou com o cloreto de adipoíla, para o nylon "6,6" (estes números referem-se ao número de carbonos de cada um de seus constituintes, e com o ácido sebácico ou o dicloreto de ácido sebácico, alternativamente para obter o nylon "6,10", entre outras variações. No Brasil o nylon é produzido em grande escala pela RHODIA sendo vendido em estado líquido com o nome de Sal N. A reação geral é: Condensation polymerization diacid diamine.svg Náilon Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Ir para: navegação, pesquisa Nylon 40 vezes ampliado O náilon é um nome genérico para a família das poliamida, sintetizada pelo químico chamado Wallace Hume Carothers em 1935.[1] Foi a primeira fibra têxtil sintética produzida. Dos fios desse polímero fabricam-se o velcro e os tecidos usados em meias femininas, roupas íntimas, maiôs, biquínis, bermudas, shorts e outras roupas esportivas . Monomero do Nylon 6,6, primeiro a ser produzido Várias são as histórias que explicam a etimologia dessa palavra. A mais famosa (ainda que não seja provada) conta que ele é assim chamado, pois a fábrica que inicialmente o produziu tinha sede tanto nos Estados Unidos (em New York) quanto na Inglaterra (em London). Os criadores dessa fibra, diante da necessidade de dar-lhe um nome, decidiram juntar as iniciais de New York, com as três primeiras letras de London, dando origem à palavra nylon. Outra possível explicação para o termo seria a de que durante a 2ª Guerra Mundial os EUA usaram o tecido nos pára-quedas. O "nylon" seria então uma abreviação de "Now you've lost, Old Nippon".[2]. Corda de náilon O náilon consiste, também, no mais conhecido representante de uma categoria de materiais chamados poliamidas, que apresentam ótima resistência ao desgaste e ao tracionamento. Esta última propriedade é facilmente percebida quando tentamos arrebentar com as mãos uma linha de pesca fabricada com náilon. O náilon e as demais poliamidas podem também ser moldados sob outras formas, além de fios, possibilitando a confecção de objetos como parafusos, engrenagens e pulseiras para relógios. O náilon também é muito utilizado para realização de suturas em ferimentos, uma vez que é um material inerte ao organismo e não apresenta reação inflamatória como outros fios de sutura (ex.: vicryl, cat-gut, seda, algodão). Este fio pode ser tão resistente quanto o fio que forma as teia da aranha. Isto se deve a uma certa semelhança química entre o que seja o náilon e as proteínas. Os polímeros que genericamente são chamados de náilon são resultado da polimerização de ácidos dicarboxílicos alternadamente com diaminas, enquanto as proteínas são polímeros de aminoácidos. Náilon: …-NH-[CH2]n-NH-CO-[CH2]n-CO-NH-[CH2]n-NH-CO-[CH2]n-CO-NH-[CH2]n-NH-… Proteínas, em comparação: …-NH-R-CO-NH-R'-CO-NH-R-CO-NH-R'-CO-NH-R4'-CO-… [editar] Nylon e o meio ambiente Náilon, cerca de 650 anos para se degradar O náilon se descartado em locais indevidos, podem ter forte impacto no meio ambiente, pois seu tempo de degradação é de cerca de 400 anos. Por ser muito utilizado na indústria pesqueira, muitos animais marinhos como tartaruga e golfinhos ficam presos pelo resto da vida em eventuais contatos com o material. Em alguns locais do Brasil, a pesca de grande porte é proibida se utilizada redes de náilon, principalmente em épocas de piracema, sendo permitido apenas com cadastro no orgão ambiental, realizar pescas por lazer ou recreação com o uso de anzol, chumbada, linha, vara, molinete e íscas[3]. [editar] Produção O náilon é um dos muitos nomes correntes das fibras artificiais mais comuns! O náilon é obtido em diferentes combinações de diaminas com ácidos dicarboxílicos, sendo comuns a reação de hexametilenodiamina com o ácido adípico ou com o cloreto de adipoíla, para o nylon "6,6" (estes números referem-se ao número de carbonos de cada um de seus constituintes, e com o ácido sebácico ou o dicloreto de ácido sebácico, alternativamente para obter o nylon "6,10", entre outras variações. No Brasil o nylon é produzido em grande escala pela RHODIA sendo vendido em estado líquido com o nome de Sal N. A reação geral é: Condensation polymerization diacid diamine.svg

Náilon

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Nylon 40 vezes ampliado
O náilon é um nome genérico para a família das poliamida, sintetizada pelo químico chamado Wallace Hume Carothers em 1935.[1] Foi a primeira fibra têxtil sintética produzida. Dos fios desse polímero fabricam-se o velcro e os tecidos usados em meias femininas, roupas íntimas, maiôs, biquínis, bermudas, shorts e outras roupas esportivas .

Monomero do Nylon 6,6, primeiro a ser produzido
Várias são as histórias que explicam a etimologia dessa palavra. A mais famosa (ainda que não seja provada) conta que ele é assim chamado, pois a fábrica que inicialmente o produziu tinha sede tanto nos Estados Unidos (em New York) quanto na Inglaterra (em London). Os criadores dessa fibra, diante da necessidade de dar-lhe um nome, decidiram juntar as iniciais de New York, com as três primeiras letras de London, dando origem à palavra nylon. Outra possível explicação para o termo seria a de que durante a 2ª Guerra Mundial os EUA usaram o tecido nos pára-quedas. O "nylon" seria então uma abreviação de "Now you've lost, Old Nippon".[2].

Corda de náilon
O náilon consiste, também, no mais conhecido representante de uma categoria de materiais chamados poliamidas, que apresentam ótima resistência ao desgaste e ao tracionamento. Esta última propriedade é facilmente percebida quando tentamos arrebentar com as mãos uma linha de pesca fabricada com náilon.
O náilon e as demais poliamidas podem também ser moldados sob outras formas, além de fios, possibilitando a confecção de objetos como parafusos, engrenagens e pulseiras para relógios.
O náilon também é muito utilizado para realização de suturas em ferimentos, uma vez que é um material inerte ao organismo e não apresenta reação inflamatória como outros fios de sutura (ex.: vicryl, cat-gut, seda, algodão).
Este fio pode ser tão resistente quanto o fio que forma as teia da aranha. Isto se deve a uma certa semelhança química entre o que seja o náilon e as proteínas. Os polímeros que genericamente são chamados de náilon são resultado da polimerização de ácidos dicarboxílicos alternadamente com diaminas, enquanto as proteínas são polímeros de aminoácidos.
Náilon:
…-NH-[CH2]n-NH-CO-[CH2]n-CO-NH-[CH2]n-NH-CO-[CH2]n-CO-NH-[CH2]n-NH-…
Proteínas, em comparação:
…-NH-R-CO-NH-R'-CO-NH-R-CO-NH-R'-CO-NH-R4'-CO-…

[editar] Nylon e o meio ambiente


Náilon, cerca de 650 anos para se degradar
O náilon se descartado em locais indevidos, podem ter forte impacto no meio ambiente, pois seu tempo de degradação é de cerca de 400 anos. Por ser muito utilizado na indústria pesqueira, muitos animais marinhos como tartaruga e golfinhos ficam presos pelo resto da vida em eventuais contatos com o material. Em alguns locais do Brasil, a pesca de grande porte é proibida se utilizada redes de náilon, principalmente em épocas de piracema, sendo permitido apenas com cadastro no orgão ambiental, realizar pescas por lazer ou recreação com o uso de anzol, chumbada, linha, vara, molinete e íscas[3].

[editar] Produção

O náilon é um dos muitos nomes correntes das fibras artificiais mais comuns!
O náilon é obtido em diferentes combinações de diaminas com ácidos dicarboxílicos, sendo comuns a reação de hexametilenodiamina com o ácido adípico ou com o cloreto de adipoíla, para o nylon "6,6" (estes números referem-se ao número de carbonos de cada um de seus constituintes, e com o ácido sebácico ou o dicloreto de ácido sebácico, alternativamente para obter o nylon "6,10", entre outras variações. No Brasil o nylon é produzido em grande escala pela RHODIA sendo vendido em estado líquido com o nome de Sal N.
A reação geral é:
Condensation polymerization diacid diamine.svg

seda e nylon

A SEDA – história, características e obtenção


image0032 A SEDA   história, características e obtenção fotos
Ilustração dos imperadores no descobrimento da seda
Se a tendência aponta tanto para o uso da seda, vou falar um pouco sobre o que é a seda, já que esse é um dos tecidos mais imitados no mundo, seja com fibras sintéticas como poliamida e poliéster ou seja com fibras artificiais como a viscose, mas que não terão jamais o glamour que tem a seda.

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A SEDA
A seda sempre trouxe consigo um certo ar de nobreza e até um certo folclore criado em torno da sua história. Conta-se que ela foi descoberta por uma imperatriz chinesa, que tomava uma xícara de chá sob uma amoreira, quando um casulo do bicho-da-seda caiu no seu chá. Ela, ao tentar puxar a ponta de fio do casulo, fez com que fino fio de seda se desenrolasse, amolecido pela água quente do chá. Diz ainda a lenda que a imperatriz fez um fino manto de seda para o imperador.
A fibra produzida pelo cultivo do bicho da seda é, sem dúvida, um dos mais nobres materiais têxteis, que o homem já utilizou para a fabricação de fios e tecidos. Seu brilho, aspecto e toque são próprios e exclusivos.

A seda é muito conhecida por um brilho e toque únicos. Os seus filamentos são um dos mais finos que conhecemos na natureza e, além disso, é uma fibra bem resistente, absorve umidade e suor o que a torna bastante adequada aos climas quentes e “meia estação” como temos no Brasil, mas a qualidade mais importante da seda é exatamente a imagem de nobreza que ela traz consigo desde a época de sua descoberta.
Tais características fizeram com que a seda fosse um material extremamente desejado durante centenas de anos. Por muito tempo o oriente manteve em segredo a sua produção.
Na Idade Média, os nobres chegaram a trocar um quilo de ouro por um quilo de seda. A seda então cruzava por terra caminhos intermináveis para ser comercializada, constituindo o que ficou conhecido pela “rota da seda”.
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A figura a seguir ilustra estes trajetos.
OBTENÇÃO: o bicho-da-seda passa por três etapas de metamorfose: de lagarta, que é o período de crescimento, de crisálida, quando a lagarta se encasula, e finalmente de borboleta, quando fura o casulo e se liberta. No momento da formação do casulo, a lagarta expele um filamento contínuo e viscoso que solidifica ao ar. O casulo é construído com este fio contínuo, que tem entre 1.500 a 3.000 metros de comprimento e é enrolado em torno do corpo da lagarta.
Durante a formação do casulo, o bicho-da-seda move a cabeça continuamente, de maneira a dirigir o fio na forma de uma cápsula helicoidal ou em forma de ovo.
Os casulos normalmente assumem um formato oval, necessário para o desenrolamento no processo de fiação, mas outras formas de casulos podem ser encontradas, algumas impróprios para utilização.
A foto abaixo mostra a lagarta do bicho-da-seda na idade adulta, quando começa a expelir o fio de seda para formação do casulo.
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Esquema biológico da lagarta do Bicho-da-seda
O ciclo biológico do bicho-da-seda, da postura dos ovos à sua eclosão como borboleta, é um processo muito interessante. Dos ovos nascem as larvas, que se alimentam vorazmente de folhas de amoreiras, aumentando em até 10.000 vezes o seu tamanho inicial em pouco mais de 20 dias. Chegando à idade adulta, procura um apoio adequado e passa a expelir continuamente o fino fio da seda, para construção do seu casulo. Dentro desse casulo, passa pela fase de crisálida e transforma-se de lagarta para borboleta. Ao nascer, procura o seu par para o acasalamento, a fêmea bota centenas de ovos, recomeçando o ciclo.
A partir daí, de forma sucinta, é feita uma secagem dos casulos (e da crisálida), para evitar a eclosão e ruptura do casulo e do fio de seda. Passamos então para uma seleção dos casulos, visando a eliminar aqueles defeituosos ou avariados, de modo a se obter uma classe homogênea. Os casulos classificados como ruins podem ser utilizados na fabricação de schappe de seda.
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